A fila era extensa para a caminhada!!!

A fila era extensa para a caminhada!!!
* As camisetas foram pintadas pelos motivos flora e fauna

Luta por uma questão ambiental

Luta por uma questão ambiental
* no dia 27/03/2010, os alunos da Emef Teofilo B. Ottoni, se reuniram em defesa da implantação do Parque Tizo

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Educação Ambiental na prática educacional

Segundo José Armando Valente, "O conhecimento é o que cada indivíduo constrói como produto do processamento, da interpretação, da compreensão e da informação."  É nessa troca e construção de conhecimento, que nos fazemos sujeitos da nossa própria história.

Foram muito oportunos e pertinentes os conceitos abordados na unidade 1, do módulo 4, sobre a Educação Ambiental na prática educacional, a destacar.

Certa vez recebi um e-mail que continha o enunciado de “a melhor frase que eu já li”. Abri-o curiosa e qual não foi a minha surpresa em ver a simplicidade da frase e a verdade em que ela explicitava. Era de um autor desconhecido: “As pessoas se preocupam muito com o mundo que deixarão para seus filhos, quando deveriam se preocupar com os filhos que deixarão para o mundo”. Muito sábia e feliz esta colocação. E na escola temos o privilégio de trabalhar estas questões, para que possamos construir uma verdadeira Educação Ambiental, enquanto patrimônio imaterial da humanidade, em suas relações com o mundo, que se estabelecem nas produções.

Acredito na prática disposta no texto que propõe uma Educação Ambiental que fomente a participação ativa dos indivíduos na busca de uma melhoria da qualidade de vida, frente à sua realidade vivenciada.

A importância de aprofundar nas questões ambientais, no sentido de construir nas relações humanas o sentido de pertencimento à coletividade, nos quais os princípios de responsabilidade, de democracia, de ir à busca de produção de idéias, construção de valores, hábitos e atitudes conscientes, dentro da construção de relações que mediatizem a existência humana.

A Educação Ambiental requer a organização de estudos pedagógicos, de forma sistematizada, que ponte elementos naturais, sociais, políticos, biológicos e culturais.

Na medida em que os estudiosos pesquisou-se a interferência das ações humanas no meio ambiente e das múltiplas interações que se deram desde as primeiras civilizações, viabilizou-se a adoção de políticas de educação ambiental no Brasil. Entretanto, considera-se necessário discutir sobre a necessidade de estimular a reflexão sobre a educação ambiental transformadora.

Atualmente, enfrentamos muitos problemas ambientais e temos que inferir minimizar e buscar impedir que sejam recorrentes.

Nesse sentido, trabalhar conceitos de sustentabilidade, liberdade, justiça social, cidadania e igualdade se fazem necessário. Pois, a reflexão quando instigada e sustentada pela problematização da realidade, através de projetos ambientais que contemplem um planejamento coletivo das ações com o envolvimento de todos, em busca de soluções dos problemas ambientais e que visem a formação de sujeitos questionadores, críticos e participativos na busca da melhoria da qualidade de vida.

Na escola temos um projeto do Parque “TIZO” (Terras Institucionais da Zona Oeste), em prol da preservação da Mata Atlântica, temos saída a campo e inferências pontuais nas questões ambientais.

Roberta.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

A educação para a diversidade e a formação de professores

A política de inclusão, na rede regular de ensino, dos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais, não consiste somente na permanência física desses alunos na escola; mas no propósito de rever concepções e paradigmas, respeitando e valorizando a diversidade desses alunos, exigindo assim, que a escola crie espaços inclusivos. Dessa forma, a inclusão significa que não é o aluno que se molda ou se adapta à escola, mas a escola consciente de sua função que se coloca a disposição do aluno.



As escolas inclusivas devem reconhecer e responder às diversas dificuldades de seus alunos, acomodando os diferentes estilos e ritmos de aprendizagem e assegurando uma educação de qualidade para todos mediante currículos apropriados, modificações organizacionais, estratégias de ensino, recursos e parcerias com a comunidade. A inclusão, na perspectiva de um ensino de qualidade para todos, exige da escola novos posicionamentos que implicam num esforço de atualização e reestruturação das condições atuais, para que o ensino se modernize e para que os professores se aperfeiçoem, adequando as ações pedagógicas à diversidade dos aprendizes.



Deste modo, pode-se dizer que a escola inclusiva é aquela que acomoda todos os seus alunos independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais ou lingüísticas. Seu principal desafio é desenvolver uma pedagogia centrada no aluno, e que seja capaz de educar e incluir além dos alunos que apresentem necessidades educacionais especiais, aqueles que apresentam dificuldades temporárias ou permanentes na escola, os que estejam repetindo anos escolares, os que sejam forçados a trabalhar, os que vivem nas ruas, os que vivem em extrema pobreza, os que são vítimas de abusos e até mesmo os que apresentam altas habilidades como a superdotação, uma vez que a inclusão não se aplica apenas aos alunos que apresentam alguma deficiência.



Para incluir a escola precisa, primeiramente, acreditar no princípio de que todas as crianças podem aprender e que todas devem ter acesso igualitário a um currículo básico, diversificado e uma educação de qualidade. As adaptações curriculares constituem as possibilidades educacionais de atuar frente às dificuldades de aprendizagem dos alunos e têm como objetivo subsidiar a ação dos professores. Constituem num conjunto de modificações que se realizam nos objetivos, conteúdos, critérios, procedimentos de avaliações, atividades e metodologias para atender as diferenças individuais dos alunos.



Assim sendo, é preciso desenvolver uma rede de apoio (constituída por alunos, pais, professores, diretores, psicólogos, terapeutas, pedagogos e supervisores) para discutir e resolver problemas, trocar idéias, métodos, técnicas e atividades, com a finalidade de ajudar não somente aos alunos, mas aos professores para que possam ser bem sucedidos em seus papéis.



A realização das ações pedagógicas inclusivas requer uma percepção do sistema escolar como um todo unificado, em vez de estruturas paralelas, separadas como uma para alunos regulares e outra para alunos com deficiência ou necessidades especiais.



Os educadores devem estar dispostos a romper com paradigmas e manterem-se em constantes mudanças educacionais progressivas criando escolas inclusivas e de qualidades.



Essas estratégias para a ação pedagógica no cotidiano escolar inclusivo são necessárias para que a escola responda não somente aos alunos que nela buscam saberes, mas aos desafios que são atribuídos no cumprimento da função formativa e de inclusão, num processo democrático, reconhecendo e valorizando a diversidade, como um elemento enriquecedor do processo de ensino e aprendizagem. Portanto, incluir e garantir uma educação de qualidade para todos os alunos é uma questão de justiça e equidade social. A inclusão implica na reformulação de políticas educacionais e de implementação de projetos educacionais inclusivo, sendo o maior desafio estender a inclusão a um maior número de escolas, facilitando incluir todos os indivíduos em uma sociedade na qual a diversidade está se tornando mais norma do que exceção.



Por isso é preciso refletir sobre a formação dos educadores, uma vez que ela não é para preparar alguém para a diversidade, mas para a inclusão; porque a inclusão não traz respostas prontas, não é uma “multi” habilitação para atender a todas as dificuldades possíveis na sala de aula, mas uma formação na qual o educador olhará seu aluno de um outro modo, tendo assim acesso as peculiaridades dele, entendendo e buscando o apoio necessário.



Por fim, cabe refletirmos sobre que é ser igual ou diferente? Pois, se olharmos em nossa volta, perceberemos que não existe ninguém igual, na natureza, no pensamento, nos comportamentos e/ou ações; e que as diferenças não são sinônimos de incapacidade ou doença, mas de equidade humana.





* Patrícia Ferreira Bianchini Borges é professora da Rede Municipal de Ensino de Uberaba, licenciada em Letras pela Uniube – MG, e pós-graduanda em Estudos Lingüísticos: “Fundamentos para o Ensino e Pesquisa” pela UFU – MG.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Valorização e apreciação da cultura africana

A constituição da cultura paulistana está permeada de influências de diversos povos dos mais variados lugares do Brasil e do mundo. Como habitantes da cidade de São Paulo e muitos, como paulistanos, vemos a necessidade e a importância do estudo, conhecimento e valorização, dentre outros, de seus aspectos cultural, social, histórico e ambiental. É no entendimento deste contexto, no qual se constituiu nossa realidade atual, que esperamos mobilizar nossos alunos às atitudes conscientes para a luta pela preservação e sustentabilidade do planeta, do respeito à vida e da convivência com o outro.


A valorização da cultura africana, foi tema da turma  na feira cultural (EMEF Teofilo Benedito Ottoni - dezembro de 2009). Para conhecer e expressar a arte e a valorização da cultura, os alunos, entre outras atividades,  fizeram pintura de mandalas nas camisetas, em móbiles e em pratinhos descartáveis (quadrinhos) e também pintura de malhas na confecção de bandejinhas de isopor. E para abrilhantar a nossa feira cultural, eles tocaram instrumentos de percussão. O filme "Kiriku e a feiticeira", assim como "Azur e Asmar", fizeram parte do conhecimento e apreciação por parte dos alunos, com temas pertinentes e oportunos ao tratamento da questão.