A fila era extensa para a caminhada!!!

A fila era extensa para a caminhada!!!
* As camisetas foram pintadas pelos motivos flora e fauna

Luta por uma questão ambiental

Luta por uma questão ambiental
* no dia 27/03/2010, os alunos da Emef Teofilo B. Ottoni, se reuniram em defesa da implantação do Parque Tizo

terça-feira, 30 de março de 2010

A importância do Brincar na Educação Infantil

A importância do Brincar na Educação Infantil


O que é uma criança?

Uma criança é um ser humano no início de seu desenvolvimento. São chamadas recém-nascidas do nascimento até um mês de idade; bebês, entre o segundo e o décimo oitavo mês, e criança quando têm entre dezoito meses até doze anos de idade.


O que acontece na Educação Infantil?

A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. (LDB 9394/96 - Art. 29)‏


Brincar é coisa séria!

O tempo de brincar sempre traz consigo imagens da nossa casa, da nossa família, do bairro, dos amigos. O jogo (a brincadeira) é o protagonista da nossa infância: ele expressa a forma como vemos e sentimos o mundo.” Adriana Friedmann - Pesquisadora da Unicamp e membro do Labrimp da Feusp


Qual a importância do brincar para a criança?

“A brincadeira para a criança não representa o mesmo que o jogo e o divertimento para o adulto. Brincar não é ficar sem fazer nada, como pensam os adultos, é necessário estar atento ao caráter sério do ato de brincar, pois esse é o seu trabalho, atividade através da qual ela desenvolve potencialidades, descobre papéis sociais, limites, experimenta novas habilidades, forma um novo conceito de si mesma, aprende a viver e avança para novas etapas de domínio do mundo que a cerca.” Márcia Maria A. Figueiredo - Mestra em educação





Uma das funções básicas da Educação Infantil: criar um espaço heterogêneo de convívio entre crianças e adultos, meninos e meninas de diferentes idades, etnias; um espaço de interlocução entre tradições sociais, religiosas, culturais, permitindo contemplar democraticamente o trabalho com suas diferenças entre as crianças e não com a construção de um espaço limitado de pensar e agir de modo uniforme. Maria Taís de Melo - Mestre em Psicologia-UFSC
CONHECENDO O AMBIENTE VIRTUAL MOODLE

Primeiramente, o ambiente colaborativo Moodle realmente foi uma novidade significativa para nós, a disposição em que ele foi apresentado e o desenvolvimento do curso mostrou que há a possibilidade de ampliar o conhecimento e a troca de experiências por esta modalidade de ensino.
Com o AVA foi possível ter acesso aos conteúdos do curso, às discussões, tarefas e fóruns, acompanhar a apresentação e cronograma do curso em sua organização, devido ao nosso grau de inclusão digital, o tempo de disponibilidade de acesso aos estudos e às ferramentas de interatividade.
É possível que possamos construir conhecimentos com a EAD, no sentido de estar amparada pela lei e de dar embasamento para os estudos e encaminhamentos para as diferentes demandas que acompanham a tecnologia.
Os tutores presenciais e virtuais favoreceram o melhor andamento do curso, no sentido de responder às nossas inquietudes e dúvidas e dar encaminhamentos para as mesmas.
Os tutoriais apresentados foram muito bem elaborados e os tutoriais permitiram um melhor entendimento das tarefas em questão.
Construir o perfil, a senha e navegar pelo ambiente para o conhecimento de todas as ferramentas e de todos os participantes do curso, não foi uma tarefa difícil.
Todas estas disposições no ambiente favoreceram o autoconhecimento do ambiente e navegação no mesmo, contribuíram para a apropriação desta ferramenta. Apreciamos muito o moodle e a disponibilidade do curso

segunda-feira, 29 de março de 2010

Luta pela implantação do Parque TIZO

Você já teve a oportunidade de acompanhar uma manifestação realizada por crianças? Me refiro à uma caminhada que visa metas ambientais em comum, na qual foi ensaiada uma canção a ser apresentada e para abrilhantar ainda mais, as crianças estamparam em suas camisetas motivos de flora e de fauna, para "vestir a camisa" nesta questão. A exposição ao sol ardente na manhã de sábado (27/03/10) e da sede aliada à vontade de urinar não foram obstáculos suficientes o bastante para a desistência destas crianças no ato de manifestar. Caminhamos pelas ruas do bairro até chegar à entrada do Parque, o qual cumpriríamos o nosso papel de representar a escola nesta luta. Cantamos a canção Mata Atlântica de Dércio Maques e nas camisetas estavam representadas através das estampas, feitas pelas próprias mãos das crianças, a fauna e a flora. Quero destacar a emoção de acompanhar estes grandes vencedores desta luta. É impressionante a satisfação estampada em seus rostos molhados de suor marcados pela alegria de participar de um evento que coloca a sua participação atual numa questão futura. Isto representa uma participação ativa no exercício da cidadania.

terça-feira, 23 de março de 2010

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

A Coordenação-Geral de Educação Ambiental (CGEA) vincula-se à Diretoria de Educação Integral, Direitos Humanos e Cidadania da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação (Secad/MEC). Integra, juntamente com o Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, o Órgão Gestor da PNEA – Política Nacional de Educação Ambiental (Lei nº 9.795/99 e Decreto 4.281/02).
Atuando junto aos sistemas de ensino e instituições de ensino superior, a Secad/MEC apoia ações e projetos de educação ambiental que fortaleçam a PNEA e o Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA), em sintonia com os princípios e diretrizes do Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global, da Carta da Terra, da Carta das Responsabilidades Humanas e da Agenda 21.
* texto retirado do site http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=13637%3Aeducacao-ambiental&catid=194%3Asecad-educacao-continuada&Itemid=1035

Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade

EDUCAÇÃO INDÍGENA

LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.

Parque TIZO - luta para a implantação do projeto da Mata

Projeto da Mata apresentado através de blog da EMEF Teofilo Benedito Ottoni

domingo, 7 de março de 2010

Diversidade e Cidadania

É necessário ter consciência da humanidade na diversidade, do que somos, de nossos limites, possibilidades e necessidades. Temos a nossa cidadania em comum, enquanto portadores dos mesmos e iguais direitos. E é nessa convivência na diversidade, que nossas crianças devem olhar o mundo, e a partir desta perspectiva, com atitudes críticas frente à realidade atual e solidárias umas para com as outras, que iremos construir e compartilhar o exercício da cidadania, para transformar esta realidade para melhor, que conceba um mundo mais justo e igualitário.

Um país com tantas desigualdades econômicas e com uma diversidade cultural deve não só acolher estas diferenças como, identificá-las, respeitá-las e valorizá-las. Pois, a diversidade humana existe e está aí, não para ser tolerada a diferença do outro, mas para que haja a abrangência de todos os excluídos, sob o enfoque de um discurso de inclusão que seja para todos com mudanças estruturais, não só na ampliação do acesso.

Portanto, dentro de um contexto escolar deve se valorizar a multiculturalidade, que permeie as relações humanas na convivência na e para a diversidade e na promoção de justiça e de igualdade, para uma sociedade mais democrática, igualitária e solidária.

Singularidade e Pluralidade Cultural

Os indivíduos são únicos, diferem em suas necessidades, características, saberes, interesses, habilidades, contextos sócio-econômicos e culturais, origem, etnia, etc. e, isto os torna diferentes. As diferenças nos fazem únicos. A heterogeneidade e as diferenças constituem o indivíduo. Assegura a Carta Magna, em seu art. 5º, “ É certo que a igualdade de todos perante a lei está intimamente ligada com o estado democrático do direito. Mas a igualdade está confirmada diante do princípio de tratar desigualmente os desiguais”.

Portanto ser desigual é condição proveniente das relações de desigualdades concebidas por uma sociedade excludente, marcados por relações desiguais de poder e ser diferente remete à singularidade de cada um, enquanto ser em formação, inserido dentro de um contexto que também sofre transformações pelo meio, interações estabelecidas em diferentes contextos, entretanto, com especificidades provindas de suas particularidades de ser, dentro da pluralidade cultural.

De acordo com Santos: “(...) Temos o direito a ser iguais sempre que a diferença nos inferioriza; temos o direito de ser diferentes sempre que a igualdade nos descaracteriza”. (SANTOS, 1995, p. 45). E esta sentença me esclareceu a respeito de sobre o ser desigual e ser diferente, me fez estabelecer ligações e critérios de diferenciá-los, sob uma nova ótica.

Daí a necessidade de se reduzir as desigualdades dentro do contexto escolar, no respeito à diversidade que considere as especificidades de cada um, na convicção que dentro desta pluralidade, educar-se-á para o pleno exercício da cidadania. É necessário minimizar as desigualdades no contexto escolar (espaço privilegiado), no qual deva disseminar a cultura do convívio na e para a cidadania, para a inclusão social, no sentido de abranger todos os excluídos, que parta do princípio de uma educação para todos com efetividade e qualidade.

Valores no cotidiano escolar

O contexto escolar está permeado de valores construídos social e culturalmente, portanto toda a ação humana contém valores explícitos e implícitos, numa sociedade plural e em contínua transformação. Emerge daí a necessidade de trabalhar com esses valores no cotidiano dos alunos, trabalhando com a educação em direitos humanos na construção e pela garantia do respeito à dignidade humana.

Assistir aos vídeos sobre os Direitos Humanos, colabora na à reflexão sobre o enfoque dado a todas as pessoas na condição de seres humanos em condição de igualdade de direitos. E a contribuição da globalização e da mídia neste sentido contribui para a perpetuação de uma sociedade excludente.

Entender as lutas e conquistas históricas em relação aos Direitos Humanos e o contexto em que se deu nos movimentos do liberalismo, neoliberalismo em seus vários enfoques, levaram ao entendimento de que as desigualdades econômicas, a discriminação, o preconceito e a violência contra a mulher, o negro, a criança, o pobre, o homossexual, o nômade são frutos da cultura patriarcal que ainda acentuam.

Portanto, a escola deve viabilizar o trabalho coletivo no sentido de eliminar toda e quaisquer formas de discriminação e proporcionar a rica convivência na diversidade. Esta convivência deve superar determinadas práticas excludentes apreendidas culturalmente no âmbito familiar, na qual determinada cultura (herdada historicamente) se perpetua numa relação de poder, em detrimento das demais.


link para acesso ao artigo acadêmico para saber mais sobre os direitos humanos

http: //unesp.br/obbdervatorio_ses/int_conteudo_sem_img.php?conteudo=547

Convivência na diversidade

Constatar que vivemos uma realidade com grande diversidade e com desigualdade social existente na humanidade, leva à reflexão diante desta diversidade humana, do processo de globalização e da representatividade que define historicamente e difunde a sociedade homogênea ocidental, o que resulta daí muitos preconceitos.

Muitas vezes, não paramos para pensar nestas questões, convivemos de tal forma que deixamos passar a oportunidade de trabalhar, enquanto educadores, com eficácia diante à situação. É necessário que a educação tenha princípios no respeito e na boa convivência entre todos. A educação na diversidade deve abranger a convivência de uma relação respeitosa e solidária entre as pessoas, no intuito de transformar a sociedade para uma cultura de justiça e paz e que identifique, reconheça e valorize a diferença.
Há a necessidade de destacar valores como o de respeito à pluralidade, o da convivência pacífica, da ética, da ação solidária, da tolerância, no âmbito das relações na e para a diversidade cultural.

O preconceito entendido pelos diversos ângulos revela a expressão de juízo de valor na qual uma unidade cultural se considera superior, com a rejeição e o sentimento de superioridade sobre as demais culturas. Resulta daí a exclusão, a dominação, a exploração e a discriminação do outro. E é através de preconceitos apreendidos e repassados de uma geração a outra, nos quais as diferenças são vistas como defeitos ou faltas, que surgem as desigualdades, proveniente destas relações desiguais estabelecidas entre indivíduos ou grupos, por razões não só econômicas, como também sociais, culturais, políticas, educacionais, de saúde ou de etnia, pela falta de se reconhecer e de se valorizar o princípio da cultura de respeito pela dignidade da pessoa humana.

Nesta direção, a cultura ocidental se instaura na humanidade com modelos absolutos, constituídos historicamente, para excluir “os que não se enquadram nos padrões aspirados por eles”. É preciso, portanto, combater toda a forma de situação excludente, para o desafio de construir no contexto escolar, um espaço de construção coletiva, com diálogo para a convivência na diversidade, distinguindo o diferente do desigual.
É papel da escola, enquanto espaço privilegiado para os debates, fomentar discussões e dar respostas à grande heterogeneidade social, econômica e étnica dos alunos, para satisfazer às necessidades educativas de todos.